Na edição nº 32 da revista da ABRUC – Associação Brasileira das Universidades Comunitárias, fala-se das discussões sobre a Reforma do Ensino Superior. A proposta, discutida há oito meses, será submetida a consulta popular antes de ser encaminhada pelo MEC ao presidente da República. A partir da assinatura de protocolos de cooperação, contribuem para o debate entidades formadas por afro-descendentes, indígenas, mulheres, trabalhadores rurais, jovens e diferentes linhas de pensamento do movimento sindical, além de representações da área acadêmica.
Discutem-se, entre outros temas, a duração mínima dos cursos oferecidos, os critérios de classificação das instituições de nível superior, a autonomia para a criação de cursos e para a assinatura de contratos e convênios e o controle de qualidade do ensino.
Esse tipo de consulta pública é extremamente importante para permitir o exercício da cidadania e a participação de diversos segmentos em importantes discussões e reformas.
O diálogo com a sociedade deveria ser uma constante na política pública brasileira. Para isso, o povo deveria se mobilizar e se organizar em grupos temáticos e regionais para participar das discussões em andamento.
A nossa democracia ainda é exercida de modo tímido e às vezes até preguiçoso... uma pena...
(2005)
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